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Venda de azeite aromatizado, em Dezembro

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Receitas com produtos derivados da oliveira

No âmbito do Projeto de Escolas Associadas da UNESCO da Escola Secundária Filipa de Vilhena, estamos a proceder a uma recolha de receitas tradicionais portuguesas nas quais os produtos da oliveira estejam presentes. Como imaginarão, a dificuldade desta tarefa não passa propriamente por reconhecer todas as receitas nas quais está presente o azeite ou as azeitonas, pois na nossa gastronomia estes alimentos são incontornáveis. A ideia é dar a conhecer ao mundo as nossas iguarias, os cozinhados que fazem parte da nossa identidade cultural, do nosso património... as receitas de todos os dias, as receitas associadas a épocas festivas, ... as que nos "pertencem". Quanto ao mundo que terá a oportunidade de as conhecer, para já, temos este meio de comunicação universal e participaremos no projeto Ruta del Olivo, juntamente com outras escolas portuguesas e espanholas de que falaremos com pormenor à medida que as nossas atividades também forem avançando. A participação é livre e muit

Azeitonas

por Susana Marques As azeitonas são o fruto da árvore conhecida com Oliveira, ou  Olea Europaea . “Olea” é a palavra latina para “petróleo”, reflectindo o alto teor de gordura das azeitonas, das quais 75% é ácido oleico, uma gordura monoinsaturada que consegue baixar os níveis de colesterol no sangue. “Europaea” lembra-nos que as azeitonas são nativas da zona mediterrânica da Europa. As azeitonas não podem ser comidas directamente a partir da árvore, visto ser necessário um tratamento especial para reduzir a sua amargura natural. Estes métodos de tratamento variam de acordo com a zona de cultivo, o sabor desejado, textura ou mesmo a cor a ser obtida. Algumas azeitonas são colhidas ainda verdes, enquanto que outras amadurecem plenamente na árvore até atingirem uma cor negra. Contudo, nem todas as azeitonas pretas que consumimos amadureceram na árvore, visto a exposição de azeitonas verdes ao ar, através de métodos específicos, e a consequente oxidação transformarem a cor verde

Inovação e Tecnologia - Pérolas de azeite

por Sara Ribeiro Pérolas de azeite  desenvolvidas em Portugal, chegam em 2013 aos pratos As pérolas de azeite foram desenvolvidas em parceria pela Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Porto com empresas nacionais e estrangeiras.  As pérolas de azeite, como o próprio nome indica, são pequenas esferas com cerca de um milímetro de diâmetro, formadas a partir de uma técnica de encapsulação designada por extrusão. Um produto gourmet desenvolvido pela investigadora Manuela Pintado em colaboração com a Herdade do Freixo, especializada em produtos biológicos.  As esferas produzidas são "estáveis à temperatura ambiente ao longo do tempo de armazenamento e foram formuladas de modo a maximizar o teor de azeite no seu interior, minimizar a taxa de libertação do mesmo ao longo do armazenamento e promover a manutenção das características organoléticas e físico-químicas durante a sua produção, armazenamento e consumo". in portaldoazeite.blogspot.co

"Ouro em estado liquido"

por Magda Pereira O azeite é um ingrediente de excelência na cozinha mediterrânica e ao mesmo tempo,  um alimento líquido produzido a partir das azeitonas com uma história rica e deliciosa. Com um aroma, paladar e textura única, o azeite é versátil e benéfico para a saúde – não é por isso de estranhar que é um ingrediente de excelência em cozinhas de todo o mundo. Embora não se conheça a sua origem precisa, sabe-se que o azeite começou a circular pelo mundo há mais de seis mil anos – tendo proveniência na Síria, Líbano ou Israel. Acredita-se que foram os fenícios, os sírios e os arménios os povos responsáveis pela sua disseminação no Mediterrâneo Oriente pelo menos três mil anos antes de Cristo. O que se sabe com toda a certeza é que o azeite era amplamente utilizado pelas mais diversas civilizações antigas, para os mais diversos fins: como ingrediente culinário, como bálsamo, medicamento, perfume, lubrificante de alfaias, impermeabilizante de tecidos e combustível para iluminação.

Video sobre o processo de produção de azeite

https://www.facebook.com/photo.php?v=389628974456732&set=vb.153434774684571&type=2&theater

A poderosa simbologia da Oliveira

Por Gonçalo Moreira Desde os primórdios da civilização que a oliveira contém em si uma forte e abrangente simbologia. Símbolo da vitória e da paz, a oliveira, na Grécia Antiga, era uma árvore consagrada a Palas Atena e a Zeus. De facto, nos Jogos Olímpicos, o primeiro classificado recebia como premiação uma coroa de louros com folhas de oliveira. Também para os povos islâmico, judeu, e cristão a oliveira é considerada como árvore sagrada, simbolizando a presença de Deus entre os seres humanos. Na verdade, no livro sagrado cristão, a Bíblia, o azeite é utilizado como símbolo da presença do Espírito Santo (Deus). Noutras civilizações, nomeadamente da Ásia Menor, era considerada um distintivo de prosperidade, de proteção pacífica e benévola dos Deuses. Era também sinal de purificação como podemos verificar através da citação do escrito grego Virgílio na sua obra Eneia : “E com um ramo de oliveira o homem se purifica totalmente”.

Filme "A Rota da Oliveira"

Filme realizado por Agenor Rolo e Tiago Ferreira

Simbologia da Oliveira

por Mariana Lima A oliveira tem estado associada a práticas religiosas, a mitos e tradições, a manifestações artísticas e culturais, a usos medicinais e gastronómicos desde sempre. Na antiga Grécia, as mulheres, quando queriam engravidar passavam longos períodos de tempo à sombra das oliveiras, da sua madeira faziam-se ceptros reais e com o Azeite ungiam-se monarcas, sacerdotes e atletas. Com as folhas faziam-se grinaldas e coroas para os vencedores. A oliveira era considerada símbolo de sabedoria, paz, abundância e glória. A oliveira tem também conotações com o Cristianismo, como árvore de aparições ou símbolos da paz, do futuro e da salvação, conforme atesta o ramo de oliveira trazido pela pomba a Noé no fim do Dilúvio. Esta árvore, assim como os seus frutos e produtos, representam valores litúrgicos de sacrifício, de redenção, de recordação da Paixão e Morte de Cristo, de eternidade. http://esec-ponte-sor.drealentejo.pt/azeite/aplica.HTM 09/12/2012 http://www.infop

Lendas sobre a origem da Oliveira

  por Mariana Lima Existem várias lendas relacionadas com criação da oliveira mas a mais conhecida é a Grega. Segundo esta lenda, Atena (deusa da sabedoria) e Posídon (deus dos mares) disputavam entre si um pedaço de terra e, como forma de resolverem este problema, o Tribunal dos Deuses decidiu que quem criasse a mais fantástica obra ficaria com essa terra. Mais do que depressa, Posídon bateu com o seu tridente numa rocha e criou o mar. Nada intimidada, Atena fez a oliveira brotar da terra. Uma planta cujos frutos serviam de alimento, rico em sabor e energia, e deles podia-se produzir óleo que servia tanto para iluminar a noite como para suavizar a dor e as feridas. Atena foi assim eleita pelos 12 juízes, a vencedora da batalha.   Esta lenda mostra a importância que os gregos antigos davam ao azeite de oliva. Para eles o azeite era um sinal de paz e os ramos da oliveira eram sagrados pelo que eram trançados como coroas e oferecidos aos vencedores dos Jogos Olímpicos. Podemo

Oliveira pela tolerância entre os Povos

por Francisca Patrício  À volta do Mediterrâneo muitos são os países, as culturas e os costumes que lá nidificaram, que na terra escreveram história e que no tempo semearam tradições. O Mediterrâneo não é o único elo de ligação destas nações, estes povos tão heterogéneos vêem-se fundidos na castanha e poeirenta terra, no fértil, no fecundo solo. Estão unidos pela raiz da Oliveira que penetra o solo, onde cria laços que ninguém mais desfaz. A oliveira não floresce em nenhum país do mediterrâneo, ela medra no vasto território dessa região. Esta planta, diferença nenhuma encontrou de tão atroz, em nenhuma das partes desse território, que impedisse o seu crescimento. Os diferentes sons, as diferentes paisagens, as diferentes mãos que a plantaram, trouxeram-lhe a diversidade que o seu fruto enobreceu.   É do conhecimento geral, as diferenças que os vários países da bacia mediterrânea apresentam. Religião, língua, gastronomia, costumes e, claro está, história, são algumas das muitas d

Os principais benefícios do Azeite para a saúde

por Francisca Patrício O azeite tem efeitos bastante benéficos na saúde. Num estudo realizado, constatou-se que os povos da bacia Mediterrânica têm uma vida mais saudável, em parte por serem os maiores consumidores do azeite de oliva. Como o azeite é rico em polifenóis (substâncias naturais e antioxidantes com propriedades terapêuticas, que se encontram em plantas medicinais e em alimentos), que ao reduzirem a formação de radicais livres – que são extremamente nocivos para a saúde e causam o envelhecimento dos organismos – previnem oxidações biológicas, evitando, assim, o envelhecimento. Também evitam alguns tumores como o da mama, o da próstata, o do colo rectal e o do endométrio, além de outras doenças degenerativas. Outro benefício do azeite é a sua capacidade em reduzir a quantidade de LDL (mau colesterol) do organismo humano, diminuindo o risco de AVC. Isto deve-se a dois fatores: ·          O azeite possui uma grande quantidade de gordura monoinsaturada (que não se tra

Sejam bem-vindos!

Este é o blogue do Projeto Sistema de Escolas Associadas da UNESCO, da Escola Secundária Filipa de Vilhena. Pretende-se utilizar este blogue para dar notícias acerca do nosso trabalho deste ano e para que todos os membros da comunidade que nos cerca possam trocar experiências e apresentar reflexões sobre experiências vividas. Optámos dar ao projeto do presente ano letivo o nome "Rota da Oliveira", porque decidimos trabalhar a oliveira, a azeitona, o azeite e os seus derivados numa perspetiva cultural abrangente.   No entanto, o Projeto UNESCO da Escola Secundária Filipa de Vilhena não começa agora. Tem uma longa história. Foi inicialmente abraçado pela professora Alice Castro, que o desenvolveu durante alguns anos, promovendo atividades relacionadas com a História e com a cultura portuguesa e europeia. Foi depois coordenado pela professora Dália Dias que lhe deu um cunho essencialmente cultural e literário.   A História deste Projeto será feita pelas anteriores coord