Lendas sobre a origem da Oliveira

 por Mariana Lima
Existem várias lendas relacionadas com criação da oliveira mas a mais conhecida é a Grega.
Segundo esta lenda, Atena (deusa da sabedoria) e Posídon (deus dos mares) disputavam entre si um pedaço de terra e, como forma de resolverem este problema, o Tribunal dos Deuses decidiu que quem criasse a mais fantástica obra ficaria com essa terra.
Mais do que depressa, Posídon bateu com o seu tridente numa rocha e criou o mar. Nada intimidada, Atena fez a oliveira brotar da terra. Uma planta cujos frutos serviam de alimento, rico em sabor e energia, e deles podia-se produzir óleo que servia tanto para iluminar a noite como para suavizar a dor e as feridas. Atena foi assim eleita pelos 12 juízes, a vencedora da batalha.  
Esta lenda mostra a importância que os gregos antigos davam ao azeite de oliva. Para eles o azeite era um sinal de paz e os ramos da oliveira eram sagrados pelo que eram trançados como coroas e oferecidos aos vencedores dos Jogos Olímpicos.
Podemos encontrar também referências bíblicas sobre a origem da oliveira. Segundo a Bíblia, a oliveira já existia quando Adão e Eva foram criados. Uma lenda conta que quando Adão chegou aos 930 anos de idade, se lembrou que o Senhor lhe tinha prometido o “óleo da misericórdia” para redenção dos seus pecados e dos da Humanidade. O Senhor enviou então o seu filho Seth ao Jardim de Éden, onde um anjo deu a Adão 3 sementes da árvore do Bem e do Mal. Estas três sementes germinaram na boca de Adão após a sua morte e delas nasceram três árvores no cimo do Monte Tabor, no Vale de Hebron: a oliveira, o cedro e o cipreste.
A Bíblia diz-nos também que quando Noé enviou uma pomba branca para saber se as águas do dilúvio já tinham baixado, a pomba regressou com um ramo de oliveira. E foi assim que Noé incluiu esta árvore entre as quatro primeiras plantações que fez: a oliveira, a vinha, o trigo e a figueira.





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